Boa tarde Perséfone, em jeito de comentário às tuas palavras deixo-te este poema;)
Ternura Rio de Janeiro , 1938
Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos "Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentado Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma... É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora." Vinicius de Moraes
Boa tarde Perséfone, em jeito de comentário às tuas palavras deixo-te este poema;)
ResponderEliminarTernura
Rio de Janeiro , 1938
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
"Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma...
É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar extático da aurora." Vinicius de Moraes
Ó Legionário, que belas e deliciosas palavras de Vinicius de Moraes.
EliminarBeijo entre um sorriso e outro ;)