[ Tradite nudantes reiecta me ]

De mim para ti, que passas por aqui e perdes o teu tempo neste templo que por vezes não tem nexo.

Porque hoje [me] apetece deixar uma pequena tela de mim salpicada entre cores quentes de um Outono que há[de] chegar. De sorriso fácil e por vezes sonoro também, vai com a brisa de um fim de tarde.  De olhos cintilantes irrompe o negrume da noite, tipo raio-x não vá algum fantasma aparecer. Amanhece num acordar sibilante entre uma preguiça e a pressa de absorver o dia. O que por vezes não é bom porque; ou vai com a camisola virada do avesso ou então calça umas sapatilhas de pares diferentes, acontece aos melhores. Tem por hábito saudar as pessoas[fica fula quando ninguém lhe responde. Para a próxima fica calada, não acham?! ] Pior ainda é quando ela troca os nomes das pessoas, ups. Brinca com a situação, é o que lhe safa. É uma caixa de Pandora, não se abre fácil nem se dá. Derrete[se] quando vai ao mercado fazer compras e lhe chamam" ó Menina, hoje os tomates estão do seu agrado; ou então, veio este calor de repente e rapou os grelos, leve antes uns pepinos estão firmes, toque neles", sim também diz brejeirices e gosta quando dentro do contexto. Resumindo, é um calvário para quem não a suporta. E sem mais delongas, não vos enfado mais por hoje.